Covid-19 e o retorno às aulas de crianças e adolescentes
03/02/2021

O retorno das aulas deve ser feito com todo o cuidado e orientação, por isso, o nosso Infectopediatra, Dr. Jandrei Markus (CRM: 312O | RQE: 1528), separou algumas das informações mais relevantes e importantes para os pais e responsáveis, nesse momento. Confira!?

Transmissão e gravidade nas crianças

As infecções pela COVID-19 acometem as crianças com menor frequência e principalmente, com menor gravidade quando comparadas aos adultos.

As crianças provavelmente adquirem a COVID-19 em seus domicílios ou por meio do contato com parentes infectados e não no ambiente escolar. Evidências também sugerem que o ambiente escolar, respeitando medidas de controle, não é um ambiente disseminador.

Malefícios  do não retorno às  aulas

O fechamento das escolas traz vários malefícios para as crianças:

  • déficit permanente no aprendizado;
  • piora do quadro nutricional e aumento do sedentarismo e obesidade;
  • crianças desenvolvendo quadros de agressividade;
  • aumento na incidência de quadros psiquiátricos: estresse pós-traumático e risco de intoxicação exógenas, pela permanência em domicílio, sem, muitas vezes, supervisão adequada;
  • aumento de casos de abusos ou mesmo agressões às crianças, além de altos custos econômicos.

Não levar  crianças  com sintomas à  escola

O retorno das aulas deve ser feito com todo o cuidado e orientação, evitando que crianças sintomáticas frequentem a escola.

Os pais têm que ter consciência e respeito pelas outras famílias evitando levar as crianças com qualquer sintoma, principalmente febre ou coriza.

Inexistência  de tratamento

Cabe ainda ressaltar que não existe nenhum tratamento com comprovação científica para crianças. Qualquer abordagem deve ser feita pelo Pediatra que orienta e conduz cada caso.

Consulta com pediatra e vacinação

Recomenda-se que as crianças sejam vacinadas para influenza e preferencialmente, atualizem o calendário de vacinas antes do retorno, prevenindo outras doenças que podem ser evitadas. Faça, também, uma avaliação com seu pediatra de confiança.